Alcides Fonseca

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Geeks portugueses mais sociais

Provavelmente foi muita influência da Web 2.0, mas noto que a malta geed de terras lusas anda mais social. Já não somos aqueles tipos com barba grande atrás de um terminal numa cave qualquer. Agora somos maltas fixes que gostam de ir para os copos!

Penso que esta história começou com o Barcamp que o Fred e o fuzy importaram lá de fora. Pouco depois recebemos a Shift, também importante mas se calhar a um nível mais internacional. Depois ainda lá conseguimos arranjar alguns eventos porreiros onde nos reunir (Tecnonov, TakeOff) menos desconferenciados.

Para álem destes eventos, o Ricardo tentou trazer para Portugal o OpenCoffeeLisbon. No entanto, a coisa não correu muito bem pelos motivos que falarei mais à frente.

Depois do Verão, voltámos a carga com as segundas edições ( Barcamp, Tecnonov e TakeOff) e tivemos a estreia de outros eventos: o CodeBits, onde o Sapo mostrou o seu lado mais geek 2.0 e o BarCampFCT. Este último teve pouca adesão em relação ao que eu esperava, apesar de ser em Lisboa (onde está o core da tecnologia nacional). Mas essa malta toda das empresas não são os que se interessam em participar neste tipo de eventos.

A malta que aparece neste tipo de eventos é a malta jovem e empreendedora, que quer aprender novas coisas. Não aqueles dos empregos das 9 as 6, que sabem exactamente a mesma coisa do que quando saíram da Universidade. É a malta que explora novas coisas, como a Web. E descobre o serviço que nos tem ajudado a ser mais sociais: o Twitter.

É verdade, graças ao Twitter, a malta começa mais a saber e a aderir a estas coisas. O Celso e a malta da 7Syntax reinventaram o OpenCoffee num OpenPub que começou a pegar moda e até já há um derivado: o Twittlis. E com estes, já se está a levantar um conceito dentro da área, desta vez pela malta do Porto, o GOD que para já se encontra no Twitter. Para terminar, temos ainda o WebTrip em que a ideia é dar a volta a Portugal em Web Networking.

É bom ver como as coisas mais simples da Web Social começam a mudar o mundo, começando por nós, a malta entusiasmada. Só falta levar este conceito ao mundo empresarial (que tardam sempre a apanhar estas modas) e finalmente ao mainstream.