No Politécnico de Coimbra subiram a taxa de matrícula de 30 para 125 euros. Alunos de Mestrado e Doutoramento pagam até 500 euros de taxa de entrega de tese.
No caso das licenciaturas, estas taxas servem para as universidades públicas receberem mais dinheiro do que a propinas que está definida por lei. A nível de doutoramento, serve para manter o valor da propina naquele que a FCT suporta nas suas bolsas (2750 euros).
A verdade é que os alunos vêem um preço anunciado, e depois é-lhes impossível acabarem o curso pagando apenas esse valor. É literalmente publicidade enganosa.
Precisamos de duas mudanças: eliminação das taxas por parte das Universidades e Politécnicos, englobando esse custo na propina. Um aluno pagando a propina, deve conseguir ter acesso a assistir às aulas, ser avaliado e obter o diploma, sem qualquer taxa.
E o estado precisa de majorar o financiamento das universidades, que claramente têm de recorrer a estas acções eticamente discutíveis para manter a sustentabilidade económica que lhes é exigida pelo Tribunal de Contas.