Alcides Fonseca

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Há coisas que me enervam profundamente

E uma delas é o facto de existirem pessoas que passam a vida a queixar-se disto e daquilo. Incluí o governo, universidade, etc… Mas quando é para ir votar, esquecem-se, não sabem que estão recenseados, não sabem em que votar1, etc…

Se não sabem da sua situação, podem sempre ir a junta de freguesia informar-se (ou online, como eu fiz). Se não percebem nada de política, está na altura de começarem a perceber. Leiam os sites dos partidos, a wikipédia, vão as universidades, vão às sedes locais dos partidos falar com os vários, etc…

Acho que a política devia fazer parte da formação de qualquer pessoa. Aquelas cadeiras de formação cívica e semelhantes, deveriam ser aproveitadas e apresentar os vários partidos existentes, as diversas ideologias e como funciona a assembleia da república, europeia, etc.. Como funcionam instituições como a EU, a NATO, a ONU, o G8, que tão pouca gente sabe. O pouco que aprendi foi em geografia e era muito miúdo. E contar para a média!

Isso ou outra alternativa seria funcionar como a carta de condução. Depois de fazer os 18 anos não posso conduzir automaticamente, é preciso fazer exame teórico e prático. Ora se com 18 anos tivesse de me ir recensear e esse recenseamento precisasse de um teste generalista sobre os vários partidos e ideologias para ser aprovado, fazia com que todos os que votassem tivessem de saber o mínimo para votarem em consciência.

São apenas algumas ideias para ver se se modifica esta situação.

1 Se não sabem em que votar façam como eu, saquem a lista de programas (e os que não têm online são excluídos). Se não se identificarem com nenhum, votem em branco ,e não nulo, ou não votar, porque os brancos têm significado e contam!