Estas últimas notícias do BE realmente vieram a confirmar que eles devem mesmo andar a fumar umas coisa esquesitas.
Primeiro Ana Drago defende que se deve aumentar o salário mínimo e as pensões na sua moção. Concordo com o facto que o desemprego vai ser o maior problema nos próximos tempos, mas se se vão aumentar os gastos com os subsídios de desemprego, porque vamos ainda gastar mais dinheiro com o salário mínimo e com as pensões. Onde se vai buscar então o dinheiro para isso? Ou ele é infinito e ninguém me avisou?
Depois no discurso de Francisco Louçã, ele afirma que é necessário proíbir o despedimento por empresas com resultados. Ora a ele ter um partido jeitosinho não lhe chega, e quer também mandar em todas as empresas? Claro que é uma decisão de cada uma. Com a crise os portugueses têm de apertar o cinto e reduzir os custos, mas as empresas já não? Claro que as empresas para manterem os resultados poderão ter de reduzir o pessoal, mas cada uma é que sabe.
E Franciso Louçã tenta convencer-nos de que o dinheiro não importa, mas sim o trabalho que este é que move o país. Ora o dinheiro é apenas uma forma de quantificar o trabalho que é feito, assim como muitas outras coisas. O dinheiro transforma-se em trabalho e vice-versa, regendo-se pela lei da oferta e da procura.
Em relação à privatização. Existirem concessões/privatizações não impede necessariamente que os Portugueses não tenham direito à Saúde, à Educação, à Energia… As regulamentações de cada área servem exactamente para isso. E acredito que fosse funcionar até melhor, pois as empresas preocupam-se mais com a eficiência e eficácia do que muitos serviços públicos. E aqui não me refiro aos lucros gerados pelos aumentos de produtividade, mas resultados nos clientes satisfeitos.