Seja a que título for – ainda que para efeitos meramente estatísticos que coloquem Portugal a par dos índices de licenciados dos outros países europeus que levaram décadas a lá chegar num caldear honesto de quantidade “versus” qualidade – , o ensino superior não pode continuar a ser o escoador sem qualquer ralo de todos os indivíduos saídos do ensino secundário, vitimados ou favorecidos por factores que variam de região para região, de cidade para cidade, de vila para vila e de escola para escola com corpos docentes com níveis de exigência abissalmente díspares.
Não me vou alongar muito sobre este tema, até porque já o fiz no blog anterior, mas aqui fica um artigo onde se defende que as universidades deviam filtrar mais os alunos que recebem. No entanto como recebem um financiamento em função do número de alunos, é normalmente do interesse das mesmas que entrem mais alunos.