Alcides Fonseca

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Karas

Karas (Corvo, em Português) é um OVA de 6 episódios lançada também em dois filmes de 3 episódios cada.

Para além dos humanos, em cada cidade existem também demónios (Yōkai), embora que não sejam normalmente vistos. No entanto existe um pequeno grupo, os Mikura que começam a atacar hospitais para se alimentarem de sangue humano. Esse grupo é liderado por Eko, o Karas da cidade desde o Período Edo. Karas é o protector da cidade, um humano que ganha poderes especiais ao ser escolhido pela Yurine, o espírito que representa a vontade das ruas.

Esses ataques começam a preocupar a população, ao ponto de criarem um grupo na polícia para investigar esses casos paranormais, e isso traduz-se numa nova Yurine e num novo Karas, que vai tentar proteger a cidade do seu predecessor.

A primeira parte do Anime integra-nos no cenário: os ataques dos Mikura, os primeiros confrontos entre os Karas, a forma como os humanos lidam com estes incidentes. Isto faria-nos esperar que a segunda parte fosse o desenlace da história, com uma batalha épica, mas o que encontramos é um aproximação mais profunda a cada um dos elementos da história e um final bastante inesperado! (Raro nos dias que correm)

Apesar de bastante interessante a história, grande parte do valor desta OVA é o estilo usado. A cidade é mostrada como sombria, lembrando Gotham City, e os personagens são vistos de forma séria, sem os chibis tradicionais do anime. Finalmente, Karas conta com a melhor integração de CGI que já vi alguma vez em anime! Nas cenas de batalha envolvendo um Karas, os efeitos 3D são aplicados de forma a fazerem parte do desenho anime, e não uma mudança brusca. Juntamente com o resto do filme, fazem uma OVA a não perder.

We're losing the sense of communities

5 years ago my internet history would reveal a list of online-communities to which I belonged. Each community website was a CMS (PHPNuke, phpBB with a lot of plugins, or e107 if I was the admin) and had all the content related to that theme. The latest news, the downloads (or torrent) section, a forum for us to discuss stuff, a gallery, some articles and miscellaneous things that vary from scene to scene.

Today I get all my downloads from ThePirateBay (at least until now), all my news from Google Reader, I write all my long stuff in my blog (wether it is portuguese politics, music or even geeky posts), I write all my short stuff to twitter, and all my photos to flickr. Although there are tagging capabilities, you cannot group people and friends, so you share everything that matters to a specific group. The sense of online communities is dying with these services.

The only service in which communities play an important role is the one that survived from the Ice Age of the Internet: Email. I subscribe to a few mailing-lists and almost all of them are themed. I really want communities back, and services that empower them. The Internet is either getting Semantic and abstracting a lot of stuff, or it is going back from services to hosted applications.

I do miss the way I met new people with the same interests. Much more personal than adding the people facebook suggested you.

Via versus RT

For those using twitter there are three main ways of representing a retweet:

RT @person: original twit

original twit (via @person)

♺ @person: original twit

The last one is clearly the shortest one (in twitter size does matter), and it’s the one I don’t really use. And I use the other two for different purposes, and I propose people do the same, since it makes easier to understand what kind of twit it is. The first form is used when you write exactly the same twit without change. The second form is used when I want to re-share a link (but could be other thing) and I add or modify the comment, but still want to credit the author.

What do you think?

Mais Anas?

Houvesse mais Anas (via @laginha) conta a aventura de uma Ana que se sentiu humilhada pelas praxes.

Ana Sofia Damião foi obrigada a suportar uma série de humilhações durante a praxe no Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros.

Foi obrigada? Tipo contra a sua vontade? Não tinha um telefone para chamar a Polícia no momento? Não conseguiu fugir ou chamar alguém? Ou se calhar não foi bem contra a sua vontade.

Depois de apresentar uma queixa à direcção e a resposta ter sido basicamente a indiferença, avançou com uma queixa-crime contra os agressores, tendo acabado por perder porque o Tribunal de Macedo de Cavaleiros achou que como não se tinha declarado “anti-praxe”, deveria obeceder às leis da praxe.

Mas considerando que foi mesmo obrigada, porque apresentou queixa à direcção da escola, e não directamente à polícia? E o tribunal dar aquela resposta ou indica que o tribunal é mesmo estúpido, ou que afinal ela não realizou as actividades contra a sua vontade…

Felizmente a Ana Sofia não baixou os baços e avançou com uma queixa contra a Direcção do Instituto, acabando este por ser obrigado – depois de vários recursos e chegando ao Supremo Tribunal – a assumir que protegia a violência dentro de portas e que legitimava as práticas da praxe, e a arcar com a responsabilidade.

Mas que culpa tem a Direcção? Os abusos foram feitos por alunos, eles é que devem responder perante o Tribunal. Quanto muito o Instituto deveria ter reencaminhado a aluna à polícia.

Se toda a gente que se sente agredida, humilhada, insultada pelas praxes tivesse a coragem e a persistência da Ana, isto não resistia.

Se toda a gente que se sente agredida, humilhada e insultada pelas praxes tivesse a coragem e persistência de a ignorar e recusar, situações destas provavelmente não aconteceriam. Se não concordam, não façam.

Restoring memories

When I moved all my stuff from Dreamhost to this VPS in slicehost, one thing that stopped working was the blog before this one. I started that one at alcides.ideias3.com and later moved to alcidesfonseca.com. It was my 7th or so blog, and as all the other ones, all hand-coded by me.

I wrote it as a demo project for my micro-web-framework pungi including features like cgi helpers, templates, html helpers and a ORM. I don’t know why (and I really did my best to figure it out) but it doesn’t work on the new box. Well, if I run python index.py in the shell, it prints the right html, but not via Apache.

Well, I wanted that archive online, so I did a little hack just to view the content using Sinatra (Ruby). I migrated the MySQL database to sqlite3 using a script I tweaked. The database schema was already defined, and I didn’t want to be changing it, so I needed a ORM that would fit just nice. DataMapper did the thing just well, and most of my pungi conventions applied to DM except for N-N relationships where I had plural nouns for foreign keys. The solution was really trivial, just override the foreign-key child id and it was working almost out of the box.

Thanks to simple things, I was able to get my old blog back online as an archive.

The Mars Volta - Cotopaxi

The Mars Volta release today Octahedron in Europe and tomorrow in the US (Yay!). This music, Cotopaxi is the single here while our friends overseas get Since we’ve been wrong.

I already have the music here, and I’m afraid they are going soft. Since we’ve been wrong is the perfect example of how clear their music is becoming. Not very Omarish of them.

Um maior filtro à entrada na universidade

Seja a que título for – ainda que para efeitos meramente estatísticos que coloquem Portugal a par dos índices de licenciados dos outros países europeus que levaram décadas a lá chegar num caldear honesto de quantidade “versus” qualidade – , o ensino superior não pode continuar a ser o escoador sem qualquer ralo de todos os indivíduos saídos do ensino secundário, vitimados ou favorecidos por factores que variam de região para região, de cidade para cidade, de vila para vila e de escola para escola com corpos docentes com níveis de exigência abissalmente díspares.

Não me vou alongar muito sobre este tema, até porque já o fiz no blog anterior, mas aqui fica um artigo onde se defende que as universidades deviam filtrar mais os alunos que recebem. No entanto como recebem um financiamento em função do número de alunos, é normalmente do interesse das mesmas que entrem mais alunos.

CMU e Líderes mas Universidades

Dois artigos muito interessantes do Público em entrevista a João Barros, responsável nacional das parcerias universitárias com a CMU:

Portugal tem de encontrar líderes nas universidades e nas empresas (Público, pg 23)

Entrevista: Portugal tem de investir em líderes nas universidades e nas empresas (Público Online)

Pessoalmente recomendo mais a versão de papel, mas lida online. Via Que Universidade

Movie Night

Today I gave the presentation of the last project of the semester, so I decided to take the night off (something that I haven’t done in a while) and catch up with the “tosee” folder that is becoming way too overpopulated for my standards.

I started with Once which is a kind-of-musical and I cannot recall who recommend it, but I gave up after 15 minutes. It was just not my thing, maybe except for the “walking the hoover”.

Next I gave Blood, the last vampire a go and I liked. I felt that it was somehow too short, and a very simple storyline. I am in doubt if I should watch Blood+, but it will have to wait since I’m in the middle of the 1990’s X-Men and Escaflowne, Gundam has finished the download and Karas is almost finished. Not to mention that I’m one season behind in 24 and Stargate SG1 will soon arrive. I already have plenty of stuff to survive this summer.

Back to tonight movies and despite have giving up on the first musical, I went for another, this time Dr. Horrible’s sing-along blog. It was a good choice and I really enjoyed the show. Unexpected story and, something rare these days, an unexpected end too.

Há coisas que me enervam profundamente

E uma delas é o facto de existirem pessoas que passam a vida a queixar-se disto e daquilo. Incluí o governo, universidade, etc… Mas quando é para ir votar, esquecem-se, não sabem que estão recenseados, não sabem em que votar1, etc…

Se não sabem da sua situação, podem sempre ir a junta de freguesia informar-se (ou online, como eu fiz). Se não percebem nada de política, está na altura de começarem a perceber. Leiam os sites dos partidos, a wikipédia, vão as universidades, vão às sedes locais dos partidos falar com os vários, etc…

Acho que a política devia fazer parte da formação de qualquer pessoa. Aquelas cadeiras de formação cívica e semelhantes, deveriam ser aproveitadas e apresentar os vários partidos existentes, as diversas ideologias e como funciona a assembleia da república, europeia, etc.. Como funcionam instituições como a EU, a NATO, a ONU, o G8, que tão pouca gente sabe. O pouco que aprendi foi em geografia e era muito miúdo. E contar para a média!

Isso ou outra alternativa seria funcionar como a carta de condução. Depois de fazer os 18 anos não posso conduzir automaticamente, é preciso fazer exame teórico e prático. Ora se com 18 anos tivesse de me ir recensear e esse recenseamento precisasse de um teste generalista sobre os vários partidos e ideologias para ser aprovado, fazia com que todos os que votassem tivessem de saber o mínimo para votarem em consciência.

São apenas algumas ideias para ver se se modifica esta situação.

1 Se não sabem em que votar façam como eu, saquem a lista de programas (e os que não têm online são excluídos). Se não se identificarem com nenhum, votem em branco ,e não nulo, ou não votar, porque os brancos têm significado e contam!

BlueTunes

No codebits passado a malta desenvolveu uma ideia para um sistema de rádio online, disponível para vários dispositivos, a que demos o nome CloudStream.

Nunca mais pegámos naquilo, mas é interessante ver que alguém desenvolveu exactamente aquilo que nós apresentámos, apenas com um nome não tão estiloso: BlueTunes.

Agora aquele “Patents Pending” no footer é que me deixa intrigado…

Mais multidisciplinaridade nas Universidades

O filósofo e sociólogo francês Edgar Morin defende uma “reforma radical” do modelo de ensino nas universidades e escolas, salientando a necessidade de passar da actual ‘hiperespecialização’ para uma aprendizagem que “integre as várias áreas do conhecimento”.

Edgar Morin, em entrevista ao Público (via Que Universidade?)

A ideia tem bases, mas depois dá-lhe uns toques de filósofo (defendendo a necessidade de criar cursos de conhecimento sobre o próprio conhecimento). Não devem ser precisos cursos para isso, isso está na atitude das pessoas.

Android Review

O Luís Abreu mandou vir um Android Developer Phone 1 há um tempo (visto que ainda não está à venda em Portugal) e anda agora a fazer umas reviews ao bicho.

Não fazia ideia que o bicho estava tão bom em termos de software (em hardware é muito mais feio que o meu TyTN) e o vídeo do wikitude está mesmo surpreendente.

Wikitude Augmented Reality no Android em Lisboa from Luis Abreu on Vimeo.

Ainda falta um bocado para renovar o meu telemóvel (provavelmente dentro de uns meses), mas vou estar de olho nos androids!

What's wrong with plain redirects?

The most powerful thing on the internet is the link, that powerful (and yet, so simple) concept that clicking on something (text, image, etc…) will take you to another document. It has powered the Web for so long without any problems until now.

In the age of social media, I find something interesting in twitter, I follow the link to find myself in a friendfeed page with nothing but another link that I follow to a reddit page (with a few comments allright) only then to find the last link that would take me to the real content. This is really annoying, believe me! And I find myself going for this long chains more and more.

You’re replying to a twit of a friendfeed page that comments a redditpage that comments the final link, that is a blog entry and allows comments! So why people don’t comment on the original post? Makes more sense.

What we need is a comment API like disqus or coComment that will store comments for that webpage (even if the page itself doesn’t support comments) and allow access for friendfeed/reddit/hackernews/wtv… Is this full-proof? Not really, but is some way to explore.

There is yet another thing about the “new way of linking” that is really annoying:

recursive topbars

It’s not just one topbar, but two! Just like Diggbar, that received the most negative reaction for the webdesign community. And notice how the two bars fuck the design of the page, and move content downwards so it’s out of sight!

I believe the problem is that url shortener services can’t really make money out of it, so they want to use their brand, so they can be later bought by a big company. That topbar is the way they have of showing their logo to the user.

I don’t know about you, but I am not really into accepting such an awful bar when what their provide is a simple script that works as an online hashmap. The best url shortener is invisible.